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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Vivendo a vida...


Enquanto lia "A fórmula de Deus" de José Rodrigues dos Santos, apareceu uma passagem que vai de encontro àquilo que eu sempre digo em relação a muita gente que me rodeia e, sem mais comentários, passo a citar:

«...Para nós, a morte não passa de uma abstracção. No entanto, eu preocupo-me com as minhas aulas e as minhas pesquisas, a tua mãe preocupa-se com a igreja e com as pessoas que vê a sofrerem no noticiário ou na novela, tu preocupas-te com o salário e com a mulher que já não tens e com papiros e estelas e outras relíquias cheias de irrelevâncias. "olhou, pela janela da cozinha, para os clientes de uma esplanda, lá em baixo, na Praça do Comércio. "Sabes, as pessoas passam pela vida como sonâmbulas, preocupam-se com o que não é importante, querem ter dinheiro e notariedade, invejam os outros e esmifram-se por coisas que não valem a pena. Levam vidas sem sentido. Limitam-se a dormir, a comer e a inventar problemas que as mantenham ocupadas. Privilegiam o acessório e esquecem o essencial. (...)»

terça-feira, 22 de julho de 2008

Pois é...




A vida é recheada de surpresas que chegam a ultrapassar os limites do compreensível. Não sei ao certo o que pensar sobre o comportamento humano. Serão momentos de "descompressão", serão momentos de "libertação do eu" ou serão momentos de fragilidade em que as pessoas se revelam exactamente como são, quando passam a vida camufladas ou a camuflarem-se!? Pois não sei, mas que cada vez mais sinto que ando distante das pessoas é uma realidade, sinto necessidade disso, caso contrário tornar-me-ía igual a elas e , isso não me agrada nem um bocadinho. Aquilo de que gostamos ou aquilo que deveria dar-nos prazer, torna-se um tormento que nos massacra durante dias, sem nós termos, realmente, culpa. Não sei ao certo, mas sinto necessidade de me fechar no meu casulo, como outrora o fizera, para que possa aceitar a sociedade como realmente é, quando considerei que haviam seres mais especiais que se destacavam do comum dos mortais. Não. Mero engano. Puro engano. Se considero, por escassos momentos, que há pessoas especiais, em parcos momentos, esse engano de alma cai por terra, dando lugar a um sentimento sombrio e deprimente que me leva a distanciar-me sem palavras, sem comentários, pois no fundo nada tenho a dizer sobre o comportamento humano...........

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Expressões do Mundo...

Nestes últimos dias tenho falado com pessoas de diferentes sítios o que deu muito prazer e me fez viajar no tempo e no espaço. Algumas dessas expressões deliciaram-me não por serem diferentes mas pela pronúncia denunciadora de determinada zona. Essas não poderei respresentar por escrito, contudo outras há que faço questão de as escrever: «tão não!», "tinha outro sainete". Não perguntem de onde vem o vocábulo Sainete, apenas posso dizer que é usada no sentido de "tinha outro jeito", "tinha mais piada".... Quanto à 1ª expressão, marca apenas um determinado grupo, determinadas pessoas, determinados momentos.....Termino este post com uma que já não uso há muito tempo: "si si si si"

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Casa Algarvia


Acabei de pintar o meu último quadro, não que faça o meu género, mas decidi fazê-lo como marca da minha terra de acolhimento. Embora só fosse uma vez por semana, levou-me quase 2 meses a fazê-lo (contando com a semana de correcção de exames....).

Queria fazer qualquer coisa que implicasse aprender alguma coisa, além dos abstratos, que em 3 horas deixo-o praticamente feito. Inicialmente pensei em o oferecer, era apenas para desenvolver a técnica, mas depois de ver o produto final, decidi ficar com ele, porque afinal de contas se escolhi esta imagem é porque era importante ou significativa. Depois de o terminar, conclui que era o meu lado Algarvio e agora está exposto na casa dos quadros.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Felicidade

Nestes dias tenho andado particularmente feliz. Da mesma forma que acordo de mau humor, também acordo bem disposta sem razões para tal, mas a verdade é que ando satisfeita com a vida e tenho-me divertido imenso a meter conversa com toda a gente, conhecida, não conhecida...é uma festa....deve ser calor que ao aquecer a pele, também aquece a alma. A melocoton sorridente! Eu gosto é do verão.....

terça-feira, 15 de julho de 2008

MOONSPELL









Na sequência do post anterior, senti necessidade de escrever sobre a banda que me preenche a alma. Durante anos, todos os que me rodeavam tinham uma banda que amavam; eu ficava calada porque nenhuma me dizia muito. Ouvia, dançava mas nada de extraordinário. Hoje sinto o que as pessoas me tentavam dizer e eu não entendia.



Eles são PORTUGUESES e já os vi uma série de vezes e não me canso. Quando os vejo ao vivo ou ouço uma música, a minha pele arrepia-se e não sei ao certo se hei-de dançar ou ficar a olhá-los.

«"Night Eternal" é o título do mais recente disco dos MOONSPELL, uma banda portuguesa do género metal gótico, que funde a componente entusiasta do metal, com as guitarras e a voz, e a componente elegante do gótico, com a sobriedade e o cuidado com a imagem», segundo a descrição do vocalista Fernando Ribeiro, que é também formado em Filosofia e autor de livros de poesia "Como escavar um abismo", "As feridas Essenciais" e "Diálogo de vultos". Este ano passaram no Rock in Rio Lisboa (onde estive, só lamento ter sido às 19 horas, em pleno dia!), o grupo tem percorrido a Europa em digressão, marcando presença em vários festivais. Na próxima semana, regressam a Portugal para actuarem no Maiact - festival da juventude na Maia e festival Best Rock, em Loures....


A Banda é composta por Fernando Ribeiro (vocalista), Pedro Paixão (guitarrista/teclista), Ricardo Amorim (guitarrista) e Mike (baterista); foi formada em 1989 com o nome Morbid God. Em 1995, entraram na "cena" do metal com o disco Wolfheat vendendo 120 mil cópias. Seguiram-se "Irreligious", "Sin", "Butterfly FX", "Darkness and hope", "Antídote" (cujo livro foi escrito por José Luís Peixoto- imperdível) e "Memorial", discos cujo volume de vendas internacional fazem dos Mooonsppell o grupo musical português de maior sucesso no estrangeiro...


Embora nunca tenham vivido na Alemanha (cidade pela qual nutro uma especial simpatia), vão lá muitas vezes, uma vez que a sua editora internacional é alemã e o próprio manager é alemão e é onde gravam muitos dos seus discos. (A Alemanha é o mercado onde se vende mais discos, onde há mais revistas da especialidade e onde estão os maiores festivais).



Muita gente considera que é apenas barulho, para mim é uma banda de elite e para a elite, apesar de cantarem em Inglês, as músicas têm poesia portuguesa, lendas e mitos portugueses...as músicas têm uma conotação Lusitana.






Diversidade e qualidade....um stress







Nos blogs anteriores tenho feito referência ao Verão e sua importância na minha vida. Desta vez estou um tanto ou quanto de candeias às avesas. Há alturas do ano em que a oferta é muito pouca e passa-se muito tempo em casa (que também adoro). Tem-se verificado que os festivais de música de verão já não são os mesmos de há uns anos atrás. A oferta é muita e em todos os pontos do país. Poder-se-á encontrar bandas e grupos de grande qualidade e estilos diferentes em toda parte. Por sua vez, e com os seus aspectos positivos e negativos, o ambiente tem vindo a alterar-se, mais familias, mais "crianças" de tenra idade.
Perante tanta oferta de qualidade, há que fazer a selecção pela música e ambiente, caso contrário não há carterira que resista bem como corpo. Sim, é que participar activamente nos eventos é cansativo e implica uns dias de descanso para recuperar. Para além dos eventos serem em todo o país e serem interessantes, torna-se difícil é poder aderir a todos, porque muitos deles são ao mesmo tempo, o que torna as coisas ainda mais complicadas. Este fim de semana tenho de optar entre dois eventos que, para meu belo prazer, iria aos dois. Assim torna-se complicado! Qualquer pessoa dirá: vais ao que mais gostas, cuja música é a tua onda (...) Sim....está bem...mas e quando queremos ir, como é tradição, a vários, e não podemos porque as datas foram alteradas e não te dá mesmo jeito ir, nem optar!!!!!
Claro que as fotos que aqui ponho são de eventos que fui: OS MEUS LINDOS E FAVORITOS MOONSPPELL..VISTOS NNNN VEZES e o ambiente que envolve os meus festivais........



segunda-feira, 14 de julho de 2008

Curiosidade!


Eu gosto particularmente do Verão pela sua temperatura, pela diversidade de coisas que se pode fazer. As pessoas andam mais alegres, mais soltas e consegue-se conhecer pessoas que não sabemos onde pairam, durante o resto do ano.


Neste momento, além dos bons momentos que tenho passado, habitual a esta época, sinto uma curiosidade enorme em relação a um amigo de "longa data" que procura a sua paz interior. A distância geográfica é grande, mas o espaço cibernáutico tem-na encortado. Não sei ao certo se ele o associa à minha pessoa ou a sua vida o preenche tanto, o que lhe é muito peculiar, que o desconhece. Já tentei imaginar um encontro, como seria! O que se diria!...ao certo não sei se o quero ou se seria uma boa ideia. Não costumo ser muito ligada ao passado, nem lhes dou particular importância, mas há pessoas que ficaram para sempre na minha vida. Esta em particular, tal como outras, deu-me a conhecer caminhos, espaços, estilos de vida, que determinaram aquilo que hoje sou e não alteraria uma vírgula que seja.

Como será que ele está depois deste tempo todo? Sempre tive maneira de o saber, mas sempre o recusei. Hoje, sinto uma curiosidade especial. Consigo imaginar os espaços frequentados, o seu dia-a-dia como se fizesse parte da sua vida, como já fiz um dia. É uma pessoa especial e ao sê-lo espero que se encontre e que consiga ser tão feliz ou mais do que eu, hoje, sou.

Fúria superficial

Caros leitores, começo a ficar um pouco irritada comigo mesma, da mesma forma que peço as minhas desculpas. Eu escrevo sempre que posso e me apetece. Escrevo desenfreadamente, como diria a bloggista "Ponte para o Infinito", mas raramente revejo os textos e as coisas ficam bem piores quando sou interrompida no acto da escrita. Ou é alguém a dizer algo no afamado msn (que às vezes me tira do sério quando é algo sem interesse....), ou é o almoço/jantar a necessitar de um olhito, ou é alguém a telefonar...... o que quebra completamente o momento de inspiração e a sua sequência/coerência. Muitas vezes até acabo por desistir e não escrever naquele momento, outras vezes faço-o, tentando recomeçar e dar continuidade ao meu pensamento. O que resulta daí é que quando vejo os posts ou comentários feitos têm erros ortográficos, de sintaxe ou até morfossintáticos...fico para morrer. Já imaginaram a imagem que transmito? Já imaginaram o mau aspecto? principalmente quando existe um dicionário online....É escandaloso!!!!!!Este facto justifica este post acompanhado pelas minhas mais sinceras desculpas, o que não quer dizer que mudarei o mau hábito de ser interrompida ou de publicar o que quer que seja sem rever o texto!!!!!
Tenham um BOM DIA E UMA BOA SEMANA:)
Inté

domingo, 13 de julho de 2008

Sem hora marcada

Camilios é um casal de fungos que atrevidamente estragou a estética de uma unha. Depois de exigir uma consulta na clínica do pé, mais um tratamento caríssimo, ainda exige água ou sumos, como bebida de elite, em pleno verão. Num jantar de amigos, a meio da noite, a proprietára da unha e do Camílios, teve um ataque de pânico e ficou com pesos na consciência. Foi tão cuidadosa durante dois meses que, naquela noite foi enganada pela sangria e, sem se aperceber, começou a gotejar Piriquita. Quando se ausentou para visitar o espaço dos fumadores, reparou que estava particularmente alegre e aí teve a noção de ter criado uma guerra com o casal casmurro e chantagista. Tinha de declarar paz, mas será que era possível. Aqueles moradores não eram antipáticos nem demasiado feios, mas vingativos eram de certeza. Já que a asneira estava feita, a dita proprietária continuou a saborear um vinhinho tinto delicioso.
Depois da noite bem dormida, logo se pensou no que faria num domingo quente e uma casa cheia de comida. Um piquenique foi o escolhido. A autora da sugestão organizou tudo, começando por uma visita às Construções na Areia (Pêra)que acabou com um concurso «quem conseguia adivinhar os filmes representados», claro... eramos tão boas que ninguém ganhou. Tinhamos que continuar e procurar um local para almoçar. Era surpresa mas pelo caminho feito de carro só poderia nos levar a Alte. Entre parar várias vezes para saber se o caminho era o certo ou não, descobrimos terras com nomes curiosos. Um que chamou particularmente a atenção foi PURGATÓRIO; gerou-se uma conversa muito agradável sobre a Divina Comédia de Dante e de outras obras que abordam o assunto, mas uma coisa ficou sem se saber: o que levaria alguém a colocar Purgatório como nome de uma terra!!!!!! Sim ao que parece, algures pelo nosso Portugal existe uma terra que se chama Paraíso e será que existe alguma cujo nome seja Inferno!!!!!OK, dir-me-ão existem lendas que explicam a escolha dos nomes, também podem dizer que são nomes tal como quaisquer outros...mas que tem piada tem...

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Missão cumprida


Foi um dia agradavelmente bem passado. Depois de dedicar algum tempo à minha pessoa, desfrutei do meu belíssimo e confortável sofá, acompanhada por um livro. Acabei por dormitar e quando despertei já eram 18 horas. Estava na hora de sair de casa, depois de uma banho, vesti algo que me fizesse sentir bem e fui rumo ao centro comercial para deambular pelas lojas e por entre centenas de pessoas. Nestas alturas penso sempre porque será que o mundo não aproveita o sol e vai para a praia em vez de se meter em locais fechados! Bem, ignorando a "multidão" comecei logo no Gato Preto. Havia coisas giras e a preços acessíveis, mas nada que me fizesse gastar dinheiro, apenas uns copinhos para o meu jantar temático (nada mais nem menos do que gótico) . Depois de percorrer algumas lojas e ter encontrado dois vestidos fantásticos (a razão que me levou a sair de casa), estava na hora de regressar a casa. Enquanto procurava a saída mais próxima do meu voiture, vejo algo que adoro e, durante muito tempo, me tinha esquecido: candeeiros de sal. Lembro-me de há uns anos atrás os ver e ter pensado, quando tiver a minha casa, quero uma coisa destas....Existiam grandes, pequenos, caros, menos caros e estava eu a tocar-lhes quando aparece uma rapariga linda com rastas que, sorridente, me entrega um pequeno folheto sobre a sua simbologia. Se ainda estava indecisa em comprar, aquele rosto não me deixou margem para dúvidas. Comprei logo dois e só não comprei mais nada, porque achei que o meu cartão de crétido é pessoal e não familiar (!!!!).

Ainda não sabia bem onde os iria pôr, a sala o espaço mais cuidado da minha maison já está praticamente decorado. Fui ver como ficaria no meu quarto, adorei! Sinto-me particularmente feliz com a compra, sem o saber, era exactamente o que desejava para o meu quarto. Agora sim, aquele espaço onde praticamente, apenas, dormo, está a ficar aconchegante e como o desejava ter.
Cheguei à conclusão que tinha valido a pena a espera na compra daquilo que eu considero mais difícil: candeeiros, cortinados e cor de parede. Difícil porque gosto de muita coisa e não sei o que realmente quero, mas quando encontro o que realmente tem a minha cara, não há nada que me detenha, independementemente do dinheiro que custe.....MELOCOTON no seu melhor!

Sexta-feira


O comum dos mortais faz planos para tudo: ir à praia, fins-de-semana, festivais, festas, toda e qualquer saída. Eu sempre que faço um plano, as coisas alteram-se ou pura e simplesmente não se realizam. Chega-se ao ponto de eu desejar muito uma coisa e não se realizar e quando eu já não a quero, cai-me nas mãos, como uma oferenda dos deuses. Claro que fico furiosa com isso e acabo por aceitar as coisas pensando "tudo deve ter uma razão de ser...." Ilusões é o que é!!!!!!!!


Hoje, estava combinadíssimo ir a Espanha, à última da hora, os planos foram alterados e foi planeado para outro dia...Enfim, encontro-me, agora em casa, a pensar no que vou fazer hoje. Não que não tenha nada para fazer, mas também não me apetece. Está um calor que me obriga a andar semi nua pela casa, vantagens de estarmos no nosso espaço. Claro que isto é puro massiquismo, mas as contas de eletricidade são tão altas que me recuso a ligar o ar condicionado.


Querido blog, tenho pena, mas vou cuidar da minha pessoa e vaguear pelas lojas, aderindo ao comsumismo, apesar de ser uma crítica acérrima desta tendência humana, também me deixo levar por estas perdas da razão. Algo tinha de me aproximar do comum dos mortais, claro está!......

quinta-feira, 10 de julho de 2008

O Outro!

Às vezes acordo num outro corpo. Percorro os lugares habituais, cruzo-me com as mesmas pessoas como se do eu se tratasse. Depois de acordar de um breve dormitar olho para a sombra que se movimentou e sinto-a distante, sem grandes proximidades. Que estranho que é assumirmos o outro sem saber bem como nem porquê! "ELES ANDEM AI".....

quarta-feira, 9 de julho de 2008

NADA!...


Tropeçei numa pedra que de tão grande que era fiquei sem ver. A dor era algo contínuo e pontiagudo que pareciam milhões de agulhas a perfurar o corpo. Depois de anestesiada, veio o sorriso tão devagarinho que se se visse não se perceberia. Com a caminhada continua, chegou a noite, depois o sol. Aquela dor deixou de ser visivel aos meus olhos, mas cada pedrinha que encontro é contornada como se às apalpadelas me movesse.

Viagem...


Tenho viajado por espaços abandonados. Percorrido ruas, caminhos, lugares que me levam ao encontro de transuentes que ocuparam as sombras disfarçadas de luz. AS estradas, agora, estão desertas, as pessoas não têm vida, os espaços estão vazios. O regresso é temido, as forças tendem a desaparecer, o sorriso transforma-se em sisudos rostos. As malas fazem-se e desfazem-se, ora com determinação, ora com desinteresse; as cartas dão sinais que se assumem como negras nuvens que assombram a minha alma. Qualquer presença é procurada, como o calor em pleno inverno. As chuvas torrenciais e os fortes ventos foram guardados na gaveta do esquecimento, para molharem a cara nos dias mais quentes. A viagem continua, cada vez mais frequente e turbulenta, o desejo de regressar é o mesmo que a vontade de sair do autocarro. Que olhos estarão a ver! Que lugares visitar! Com que pessoas me relacionar! Não sei e sei-o bem. O Desembarque seria doloroso, os passeios frios sem qualquer sabor ou indefinido sabor. Ficarei à espera do próximo transporte, sem hora, sem destino......BOA NOITE SORRISO:)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O ÚLTIMO CATÃO




Matilde Asensi nasceu em Alicante. Estudou jornalismo na universidade Autónoma de BARCELONA e trabalhou durante 3 anos na equipa de notícias da Rádio Alicante-SER, passando depois para a RNE como responsável da informação local, sendo simultaneamente correspondente da agência EFE e colaborando nos jornais La Verdad e Informacio. Foi finalista dos prémios literários Ciudad de San Sebastian (1995) e Gariel Miró (1996), ganhou o 1º prémio de contos no XV Certamen literário Juan Ortiz del Barco (1006), de Cadiz, e o XVI prémio de Novela Corta Felipe Trigo (19979, de Badagoz.



É autora de romances como El Salon de Ámbar (1990) e Iacobus (2000). O Último catão conheceu um êxito estrondoso em espanha com mais de 1 milhão de exemplares vendidos. O seu mais recente livro, A Origem Perdida, mantem-se há mais de um ano no top das listas de vendas....






O Último Catão é um romance fascinante de mistério e aventura que permite fazer uma viagem apaixonate pela história e pelos segredos do Cristianismo.



"Na cidade do vaticano, encerrada entre códices no seu gabinete do Arquivo Secreto, a irmã Ottavia Salina, paleógrafa de prestígio internacional, recebe a tarefa de decifrar as estranhas tatuagens aparecidas no cadáver de um etíope: sete letras gregas e sete cruzes. Junto com corpo foram encontrados 3 pedaços de madeira aparentemente sem valor. Todas as suspeitas apontam para que as relíquias perteçam, na realidade, à Vera Cruz, a verdadeira Cruz de Cristo.



Acompanhada pelo professor Boswell, um arqueólogo de Alexandria, e pelo capitão da Guarda Suíça do Vaticano, Kasper Glauser Roist, a protagonista deverá descobrir quem está por detrás do misterioso desaparecimento de relíquias em Igrejas de todo o mundo, envolvendo-se num enigma: sete provas baseadas nos sete pecados mortais capitais. Dante Alighieri e o Purgatório da Divina Comédia contêm a chave que permitirá desvendá-los. Numa emocionante viagem por Roma, Antioquia, Ravena, Atenas, Jerusalém, Constantinopla e Alexandria, procuram descobrir o último CATÃO.



A não perder.....

quinta-feira, 3 de julho de 2008

DIA NÃO...

HOJE ACORDEI IRRITADA SEM RAZÃO PARA TAL.
COMO ME ODEIO QUANDO ME SINTO ASSIM, TUDO ME IRRITA, TUDO ME TIRA DO SÉRIO. PARA PIORAR AS COISAS, TENHO DE SAIR DE CASA PARA IR ALMOÇAR COM UMA AMIGA. ATÉ O SIMPLES FACTO DE NÃO PODER/QUERER DIZER QUE NÃO ME IRRITA. É NESTE MOMENTOS QUE ME LEMBRA ANTÓNIO VARIAÇÕES. ESTE É UMA DAS PESSOAS QUE ,APESAR DE ESTAR TÃO LONGE, NUNCA ESQUEÇO. NÃO SEI SE É DO "ESTOU BEM ONDE NÃO ESTOU, VOU ONDE NÃO QUERO IR......!!!!!!"
EM CONSIDERAÇÃO A ESTE "GRANDE HOMEM", ESCREVO ESTE POST.
UM BEM HAJA.......
MORTE À IRRITAÇÃO INJUSTIFICADA! MORRA A IRRITAÇÃO INJUSTIFICADA, MORRA PUM!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

FOBIA!




No fim-de-semana, convidei uma amiga para ir à praia. Isto não teria nada de extraordinário se não fosse parar a uma ilha deserta a apanhar OSTRAS. Depois de um passeio de barco, lá saltei para a ria, com a água pela cintura imitando os meus acompanhantes. Tudo estava a ser engraçado até ao momento em que me deparo com o fundo todo verde e objectos não identificados que me paralizaram. Naquele momento, não sabia se ficava parada ou se fugia. A questão era para onde? se estava rodeada de algas e coisas que me provocavam pánico? Para piorar a situação os chinelos (calçado pouco apropriado para esta tarefa, supostamente agradável!!!!) se enterravam no fundo e saiam dos pés, turbando a água. Lá vinha alguém procurar o dito chinelo devolvendo-mo. Como não queria dar parte fraca, senti necessidade de fazer muito do percurso a nado, sem olhar o fundo, evitando pensar que poderia lá estar alguma coisa que justificasse aquele stress.




Não consigo explicar o medo que senti e muito menos o porquê. As pessoas que estavam comigo, movimentavam-se naturalmente sem medo e sem receios. Eu ali estava, omitindo uma vontade de voar e, ao mesmo tempo, furiosa por não conseguir disfrutar do momento.



Sempre senti medo deste tipo de situações, nadar em sitios que não vejo o fundo, mesmo que tenha pé. Quantas vezes, me pergunto se algum momento da minha vida ou vidas passadas (!!!!) passei por alguma situação desagradável! O certo é que não me lembro. Apenas de cair num tanque cheio de água (1,50 metros) quando tinha 11 ou 12 anos, poderá justificar o medo que sinto de mergulhar. Que passei uma infância vendo cobras perto desse tipo de tanques (onde se lavava a roupa e regava as hortas) é uma verdade. Que os filmes em que turabões atacam pessoas me impressionam e evitem que nade, descontraidamente, em alto mar, também é uma evidência. Agora que sinta medo deste tipo de coisas não consigo explicar. O certo é que me vi numa situação que tinha de agir e não valia a pena gritar, apenas tentar sair dali sem grandes "filmes"....






Apesar desta aventura parnóica, adorei a experiência de aprender apanhar ostras e berbigão e compreendo perfeitamente o preço que se paga por este tipo de iguarias.






terça-feira, 1 de julho de 2008

The Happening

Hoje acordei com um dia programadíssimo. Depois de cumprido o dever, iria almoçar ao Centro Comercial seguido de cinema. A minha companhia estava de directa, o que a levou a passar a tarde a dormir. Eu, mesmo sozinha, decidi cumprir o pragrama, apenas saltando o momento do almoço. Depois de comprar o bilhete, fui visitar algumas lojas, uma das coisas que adoro fazer sozinha, sem ter de medir tempo nem ter de optar pelos espaços vistados. É aquilo que eu considero de liberdade.
Já era tempo de ir ver o filme que desejava: The Happening de Night Shyamalan. A expectativa era grande. No dizer de muitos, entendidos no assunto, seria "a reconciliação com o público" depois de Senhora das Águas (um fracasso cinematográfico). Para quem viu Sexto Sentido e A Ilha, filmes que deficilmente se esquecem, estava à espera de algo que realmente me surpreendesse! No entanto, considerei-o um pouco "pobre" em relação ao que estava habituada. The happening termina exactamente como começa. Não se sabe ao certo o que paira no ar, provavelmente a revolta das "Plantas", será!!!!. Mais uma vez, o homem nada pode contra a natureza....Por momentos , pensei que o isolamento do ser humano ou o amor verdadeiro evitasse a morte, mas não me convenceu, uma vez que o virus atacava indiscriminadamente. O homem sim, perante o pánico revela-se egoista e mais parece uma barata tonta....No seu todo, não considerei este projecto de Shayamalan excelente. Obviamente que irei procurar outras opiniões para ver se realmente me escapou alguma coisa. Agora espera El Orfanato.....